Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

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Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

ATENÇÃO:

Todas as Actividades Radicais representadas neste Blog, envolvem muitas horas de prática e utilização de material devidamente testado e aprovado pelo fabricante. Assim, não é recomendável que alguém pratique ou tente praticar algumas destas Actividades, sob pena de, por falta de experiência, ocorrerem acidentes que vêm a prejudicar o praticante e terceiros. Lembro que a prática de Actividades Radicais por parte de um principiante, deve ser acompanhada de perto por um especialista mais experiente e de preferência habilitado para o efeito.
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Verão Total - 2008/08/01 - Entrevista da Sapiens por Helder Reis

Actividades

Actividades

AS ACTIVIDADES POR DATAS:

87 - A MORTE DA SEMANA

De F R A S E S e T E X T O S

86 - Tornado em Tomar - VOLUNTARIADO - 11 e 12 de Dezembro de 2010

Para começar, agradeço desde já a todos os VOLUNTÁRIOS que se voluntariaram para ajudar. Quero igualmente agradecer a todos os Sapadores, Canarinhos e Bombeiros Voluntários (de Ferreira do Zêzere também) que com a sua  já bem demonstrada dedicação, estiveram o tempo todo no terreno. Para a Protecção Civil, Estalagem Sta. Iria, uma palavra de apreço. E para concluir, um grande e caloroso agradecimento a toda a população de Tomar (aproximadamente 40 mil) que se dedicaram de alma e coração, a não fazer absolutamente nada para ajudar. Penso que esta falta de coragem da grande maioria da população, até foi útil. Porquê?... Porque ficámos a conhecer o espírito de inter-ajuda que corre nas veias tomarenses. LAMENTÁVEL. Continuando.
O grupo de 16 VOLUNTÁRIOS eram poucos mas BONS e, diga-se, desdobrámo-nos o mais possível para ajudar as populações afectadas. Realmente, ao estar no terreno, fica-se com outra ideia em relação ao que aconteceu. Uma coisa é termos uma visão periférica do que aconteceu mas a realidade é bem diferente. É como andar de carro numa estrada em mau estado, sentimos as oscilações do veículo mas nada mais do que isso. No entanto se andarmos por ela a pé, vemos os buracos, o lixo das bermas, as imperfeições, numa palavra, OS ESTRAGOS. Foi isso que se viu, os estragos e verdade seja dita, muitos, muitos e muitos. Imagino agora a aflição, o pânico e o desespero que estas pessoas viveram e atrevo-me a dizer vivem. Foi traumatizante (ponto). Espero agora que esta ocorrência sirva para que, de futuro, mais VOLUNTÁRIOS apareçam, pois todos os braços são imprescindíveis. E que não se mandem BOCAS ao trabalho da Protecção Civil. Não fica bem, cada um tem de fazer o seu trabalho, com o timing que se pode arranjar, com os braços para trabalhar possíveis e só, repito, só. Para finalizar, gostaria de deixar aqui registado uma curiosidade sobre os VOLUNTÁRIOS, pois é bom que saiba: Um VOLUNTÁRIO de Viseu, uma de Alverca, de Leiria e um VOLUNTÁRIO veio de Bruxelas. Alguém que não tinha nada a ver com Tomar mas DEDICOU o seu tempo a Tomar.
Joaquim Francisco – Tomar – 2010-12-12 – VOLUNTÁRIO 11 e 12 de Dezembro
Comentários ao texto:
Filipa Margarida: É triste sim... mas o que vale é que tb há quem ajude e mts n ajudaram como voluntarios mas como amigos, valha.nos isso
Paulo Lopes: Boas tardes amigo Joaquim Francisco, como deves de te lembrar, na minha profissão de Guarda, tenho um contacto directo com a população do conselho de Tomar, e já tinha notado um pouco do que falas, mas se em algumas zonas se notou isso drasticamente, noutras devo te dizer que fiquei surpreendido pela positiva. Foi o caso de na pequena localidade da Torre – Casais, quando fui fazer o levantamento dos dados das pessoas atingidas pelo furação e dos danos por ele causados, e de prestar o pouco apoio que os nossos meios permitem, mas que fiquei admirado por encontrar no meio daquela destruição vários grupos de muitas pessoas em plena entreajuda. O grupo etário dessas mesmas pessoas era variado, desde de crianças a idosos, e todos ajudavam quer na remoção dos entulhos e destroços das habitações quer na via pública, como na rápida reconstrução das habitações. E digo-te ainda, que não eram apenas residentes da Torre, mas também de vários locais do Conselho de Tomar, e entre os esses indivíduos encontrei um grupo que veio de Almada para ajudar o conhecido de um deles (não posso deixar de referir que vieram 6 num carro de 5 lugares, mas nestas alturas quem está para reparar nestes pormenores). Mas também tenho conhecimento de pequenos grupos que se reuniram a ajudar os amigos que foram alvos da destruição pelo furação no Carrascal – Santa Maria dos Olivais, mas será isto umas excepções á regra deste Conselho? Sinceramente não sei, mas tenho esperança que eu é que tenho andado iludido, e não tenha reparado que a nossa população se ajude nos bons e maus momentos… Com este pequeno desabafo, me despeço, e vai dando noticias. Um cordial Abraço, Paulo Lopes
Maria Amélia Moura: Realmente há pouca gente atenta aos outros. Infelizmente pensa-se muito no nosso"Umbigo".
C. Inácio: Boa noite. De facto só quem foi vítima do tornado é que percebeu a realidade do acontecimento. Todos nós, vítimas do tornado, temos muito a agradecer aos que prontamente nos ajudaram. Vós, voluntários, depois da tragédia e da tristeza que se abateu no rosto das vítimas provocaram um sorriso, um sorriso de agradecimento. Bj

85 - Grelha de Letras CEPPRT - 11-12-2010